"CLTIZAR" é atrasar
A Justiça Trabalhista, tomada pela ala esquerdista, multou a Uber em R$ 1 bilhão e a obrigou a contratar todos os seus motoristas com carteira assinada no ultrapassado regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), criado por Getúlio Vargas há mais de oito décadas.
Uma decisão inviável, visto que "CLTIZAR" a Uber acabará com a inovação que o aplicativo oferece, sendo a modernização do famoso "bico", aquele trabalho informal eventual para garantir uma renda extra.
Com essa inovação, os mais de 1 milhão de parceiros da Uber têm a liberdade de escolher o horário de trabalho e se adaptar a outros serviços.
A exemplo disso, muitos que trabalham em outras empresas com carteira assinada utilizam este recurso do aplicativo em finais de semana, feriados ou férias.
Caso o decreto entre em vigor, todos esses benefícios cessarão imediatamente. E isso ocorrerá caso a Uber não saia do Brasil, desamparando trabalhadores e desestimulando a instalação de outras empresas do mesmo segmento no país.
Estabelecer a fixação nos trabalhos de aplicativos é algo com o que nem os trabalhadores e nem as empresas concordam. Em maio de 2023, o Instituto Datafolha divulgou que 75% dos motoristas e entregadores de aplicativos rejeitam a CLT. Já a Uber recusou cumprir as medidas até que "se esgotem" os recursos judiciais.
A esquerda nunca teve preocupação alguma com o trabalho, e muito menos com o trabalhador. Mencionei que, ao passo que a justiça toma essas decisões incabíveis, corre-se o risco de que a Uber saia do país. Isso já foi comentado por Luiz Marinho, Ministro do Trabalho do Governo Lula, que disse: "A Uber não vai sair do Brasil, e se sair, o problema é só dela".
E, não, o problema não será da Uber, senhor Ministro, será de mais de 1 milhão de motoristas que no fim do mês têm suas contas para pagar e uma vida para tocar!
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Autor: Vitor Silva
Supervisão: Karolayne Lima
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