Kim Kataguiri nega ter sido pago para votar pela Reforma Tributária
O Deputado Federal Kim Kataguiri (União) negou ter sido pago com "emenda pix" pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para votar a favor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 45/19 da Reforma Tributária
Neste sábado (08/07), influencers apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como Lucas Pavanato, Fernando Holiday, Kim Paim e entre outros acusaram Kim Kataguiri de ter recebido R$ 4,5 milhões para votar pelo texto base
Os bolsonaristas ultilizaram uma reportagem do jornal 'O Globo' que tinha a seguinte manchete: "Governo bate novo recorde e libera R$ 5,2 bilhões em "emendas pix"; saiba quanto cada parlamentar recebeu"
A lista que constava na matéria era das emendas impositivas obrigatórias de 2022. Que são os gastos públicos que todos os parlamentares têm direito
Além disso, mais um indicativo de que a lista não era relacionada com a votação na Câmara era que citava não só deputados, mas senadores como Flávio Bolsonaro (PL), Jandira Feghali (PCdoB), políticos que estão atualmente sem cargos como Onix Lorenzoni (PL) e Joice Hasselman (PSDB) além de ministros como Juscelino Filho (União) e até deputados que votaram contra a Reforma Tributária como Carla Zambelli (PL)
Pelas redes sociais, Kim Kataguiri classificou como "narrativa mentirosa" as acusações contra si e sobre as irregularidades na lista questionou: "Como um deputado que nem está exercendo mandato poderia votar a favor da reforma e receber emendas por isso?"
O parlamentar ainda disse que e disse que "ao contrário do que a matéria dá entender, as emendas sequer foram pagas, elas foram empenhadas, essa é só uma das etapas, é o momento em que o governo assume o compromisso de pagar"
O líder do Movimento Brasil Livre (MBL) seguiu dizendo:
"Todas as emendas que indiquei são impositivas e transparentes. Vocês podem fiscalizá-las no site da Câmara dos Deputados".
O parlamentar ainda disse que irá tomar medidas judiciais contra acusadores: "todos que estão me acusando de vender voto serão questionados na justiça. Minha equipe já está reunindo print por print"
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